¿Por qué no hacemos cine?

10 março 2009




Projeto contemplado com o Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo em 2006, teve sua estréia em setembro de 2007, em São Paulo.

Elaboramos um modo de nos deslocar pela obra do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, como um espaço onde os intérpretes criam imagens que não estão mais atadas à superfície da tela, mas que coexistem a partir de relações e ações geradas pelo corpo. As entradas são várias, como também são diversas as possíveis leituras: cada cena produz uma intensidade diferente.

Sinopse

Três mulheres e um homem devoram relações e revelam traços da obscura lei do desejo. Movidos pela estética de Pedro Almodóvar, os bailarinos expõem tonalidades próprias dessa estética e abrem passagem à emoção que oscila entre ternura e ironia, entre cruel e lírico.

Trailer



Trechos do trabalho >>> [Hable con ella + Sexo] [Cozinha]
Imprensa [Breve]
Fotos

Roy Tanck's Flickr Widget requires Flash Player 9 or better.





Ficha técnica

Concepção: Núcleo Cinematográfico de Dança
Direção: Maristela Estrela
Criadores-intérpretes: Aline Bonamin, Júlia Abs, Mariana Sucupira e Ricardo Neves.
Participação especial: Claudia Wonder
Criação de luz: Alessandra Domingues
Cenografia: Juliana Lobo
Trilha sonora original: Alê Prade e Ramiro Murillo
Figurino: Núcleo Cinematográfico de Dança
Exposição fotográfica e fotos do processo: Tika Tiritilli
Assessoria de imprensa: FCF Comunicação
Produção: Imagens Nômades - Criação de Imagens
Assistente de produção: Júlia Caiuby

Realização

NÚCLEO CINEMATOGRÁFICO DE DANÇA e Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria de Cultura, Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro, Cia Lambe-Lambe de Teatro e Afins e Imagens Nômades

Apoio

RAIES Dança Teatro, BUSTV, RAIN Cinema Digital, Labtec, Universidade Anhembi Morumbi, Gráfica Printing-Press, Estúdio Salto da Rã, Sapatos Ramirez, Paellas Pepe Restaurante e Eventos, Piola, Restaurante e Pizzaria Piolin, Pizzaria Conchetta, Lavanderia 5àSec, Abusada Modas
Continue Reading...

Anti-séptico de uso geral para curativos



O espetáculo nasceu como um laboratório coreográfico, em 2004, dentro da Universidade Anhembi Morumbi, ainda usando o nome da Cia Beziérs vai à feira!. Foi apresentado em salas e teatros da capital e interior de São Paulo.

"Anti-séptico..." foi desenvolvido a partir do tema poético "cicatriz", entendida como uma topografia que se inscreve no corpo, uma marca impressa na pele, oriunda de acontecimentos por vezes dolorosos, outros engraçados.

A memória que se mantém alojada em nossa fisicalidade ou ainda lembranças afetivas que se revelam em nossa motricidade foram o fio condutor para a pesquisa da partitura coreográfica.

As três intérpretes-criadoras, dirigidas pela bailarina Maristela Estrela, investigaram o movimento a partir de suas próprias marcas e cicatrizes, da memória que as antecederam, da sensação da pele, uma geografia machucada. As memórias das intérpretes não representam fragmentos de uma vida, mas constituem-se em complexos conjuntos de sensações, imagens que se apresentam como emoção e código.

Em concomitância com os objetos de cena - quatro cilindros brancos que reforçam o caráter circular da memória que vai e volta - a coreografia resgata a apreensão de espaços que possibilitam a liberdade de movimento, o arriscar-se como premissa, ir além, alçar vôo, desequilibrar-se, conferindo ao corpo que dança a sensação de desenho animado, restituindo a infância nessa fluidez de movimento. O processo de geometrização do espaço cênico logo atinge todo o quadro que se transforma num tabuleiro de imagens, com referências a desenhos animados e à propostas corporais inspiradas no cineasta Jacques Tatit.

Foi ainda dos objetos de cena que a trilha sonora originou-se, articulando-se com sonoridades cômicas sintetizadas e de animações.

As estruturas espaciais e temporais, as formas, linhas e planos do movimento aliam-se ao equilíbrio dramatúrgico agressivo, irônico e brincalhão, produto de um humor gozador das fragilidades humanas, oferecendo a dor e o sorriso, e, às vezes, uma garagalhada sufocada.


Sinopse

Nossas cicatrizes não contam apenas as marcas deixadas em nossas estruturas anatômicas. São relatos de memórias muitas vezes doloridas, outras até muito bem humoradas. Quem afinal, não tem uma cicatriz?


Trechos do trabalho
Fotos (Andrei Bonamin)
Imprensa [Breve]


Ficha Técnica

Concepção: Núcleo Cinematográfico de Dança, Aline Bonamin e Thalita Souza.
Criação e interpretação: Aline Bonamin, Mariana Sucupira e Thalita Souza.
Direção: Maristela Estrela
Trilha sonora: Alê Prade (Estúdio Salto da Rã)

Apoio
Universidade Anhmebi Morumbi, Estúdio Nova Dança e Imagens Nômades
Continue Reading...

Entreaberto


Projeto concebido inicialmente como trabalho de conclusão de Curso da Universidade Anhembi Morumbi, em 2004, apresentado com o nome "Velho Corpo Novo". Em seguida, o trabalho foi apresentado em diversas salas e teatros de São Paulo e do ABC, já com o nome "Entreaberto".

Sobre o trabalho

O corpo tece e é tecido pelo espaço-tempo: teia de relações. O corpo é como o espaço que abriga a memória viva, é o aqui e agora da dança, e o devir daquilo que quer manifestar.

O espaço vivido como um espaço afetivo se expande em espaço poético expresso, estabelece uma dialética do espaço interior e do espaço exterior, ambos íntimos, estão constantemente a inverter-se. O ser do homem é espiral.

O ser do homem está entreaberto como um devaneio, um discurso, quer se expor, quer ocultar-se, mas a porta permanece aberta, escancarada, basta um gesto, um toque suave!

Somos todos corpos de passagem e corpos passageiros, fugazes como a dança, contêineres do efêmero e do perene.

Trechos do trabalho
Fotos (Gal Oppido)
Imprensa [Breve]

Ficha técnica

Concepção: Maristela Estrela e Núcleo Cinematográfico de Dança
Criador-intérprete: Maristela Estrela
Trilha sonora: Alê Prade- Estúdio Salto da rã
Músico: Alê Prade
Voz em off: Cris Cruz
Imagens: Mariana Sucupira
Projeção de imagens: Mariana Sucupira
Figurino e Cenografia: Maristela Estrela


Apoio

Universidade Anhembi Morumbi e Estúdio Nova Dança
Continue Reading...

Pass o


"Pass o" é um vídeodança realizado pelo Núcleo em 2004, com concepção de Maristela Estrela e imagens de Mariana Sucupira.

O vídeo foi apresentado em 2005 na Mostra Dança em Pauta, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo.


Veja o vídeo
Continue Reading...

Núcleo de pesquisa

08 março 2009


O Núcleo Cinematográfico de Dança nasceu de um grupo de estudos informal, um núcleo de pesquisa sediado no Estúdio Nova Dança, São Paulo, em 2002. Deste grupo surgiram os trabalhos: “Pois estamos onde não estamos” [2002], “É só um comentário na verdade”[2003], “Descompasso" [2004], "Andante moderato prestíssimo vigoroso” [2005] e "Da janela eu vejo:" [2006].

Desde 2007 o núcleo de pesquisa continua como um braço do Núcleo Cinematográfico de Dança, no entanto, como um grupo fechado, sediado na Sala Crisantempo, em São Paulo.

Em 2008 iniciamos um Projeto de Ocupação, mas que atualmente encontra-se "em suspensão", com previsão de retorno no segundo semestre de 2009. Veja trecho de um registro. [Breve]


Através de aulas-encontros semanais, o grupo, orientado por Maristela Estrela, investiga a pesquisa do Núcleo, e ao mesmo tempo, procura abrir espaço às pesquisas particulares das intérpretes-criadoras participantes.

Durante o primeiro semestre de 2009, o núcleo de pesquisa é formado por (passe o mouse sobre os nomes para ver breve currículo):

Beatriz Sano, Carolina Callegaro, Clara Gouvêa, Fabiane Carneiro, Flávia Scheye, Isabel Monteiro, Isabela Santana, Joana Godoy, Júlia Santos, Juliana França, Juliana Genari, Juliana Moraes, Lia Monteiro, Mariana Sucupira, Marina Guzzo e Mônica Lopes.
Continue Reading...